sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O retorno do Cavaleiro do Templo


Como eu havia comentado no último post, estou fazendo a divilgação de um livro muito bacana, de um autor gente finíssima. Dêem uma olhada no texto de divulgação e, se interessarem, apareçam amanhã (12/9) às 19h39, na Livraria Cultura, para o lançamento do livro.

O retorno do Cavaleiro do Templo

Após o lançamento do volume I, ‘O Cavaleiro do Templo’ retorna com a primeira cruzada, os cavaleiros da Távola Redonda e o surgimento da literatura ocidental.

O autor gaúcho Sérgio Luiz Gallina autografa neste sábado (12/09), às 19h30, na Livraria Cultura, no Shopping Bourbon Country (Av. Túlio De Rose, 100), o segundo volume de ‘O Cavaleiro do Templo’, série de quatro romances que narra a trajetória de uma família na Idade Média, uma época em que, à exceção do clero, as pessoas são analfabetas. Por um capricho do destino, acabam tornando-se eruditos, mas ao mesmo tempo convivem num mundo de ignorância, e é a partir desse choque que passarão a questionar a sociedade e seus valores. Anna da Bretanha, a matriarca, cresce em um convento, lê, torna-se questionadora e ensina filosofia a seus dois filhos, Joanna e Oskar . Este começa a descobrir o mundo e, a partir daí, ter uma visão mais crítica do universo que o cerca – a religião, a história, a filosofia. Joanna, por sua vez, é mais voltada aos costumes, ao ambiente e às relações de seu tempo. “O livro busca aproximar o leitor da história através do romance”, destaca o autor.

A obra

Enquanto o volume I (lançado em 2008) trata de uma série de aspectos históricos de uma forma não-cronológica, o II segue a linha do tempo, o que permite que o leitor do volume anterior situe-se melhor na história. O primeiro volume apresenta a história e os personagens, e retrata a infância do cavaleiro do templo. Já o segundo narra a sua adolescência.

O livro II trata de assuntos como o Santo Graal e os cavaleiros da Távola Redonda (Rei Arthur), e se passa num período em que a literatura ocidental está surgindo e a burguesia começando a se emancipar. O mundo feudal entra em choque com o urbano e o comércio é reativado. A história da primeira cruzada, que termina com a conquista de Jerusalém, é contada em detalhes. Os menestréis, o teatro, as cortes medievais, paixão e sexo fazem parte do cenário.

O grande atrativo do Cavaleiro do Templo está nas referências históricas, curtas, que endossam o que está sendo tratado, citações que se encaixam perfeitamente no contexto do romance. “O livro está entre a ciência e a ficção. É exatamente nesse nicho que se encaixa: entre o acadêmico e o leigo”, explica Gallina. O autor completa: “À medida que o leitor vai lendo, vai adquirindo cada vez mais conhecimento.” Trata-se de uma história de 160 capítulos, divididos em quatro livros de 40 capítulos cada.

O autor

Em 1993, Sérgio Luiz Gallina estava na Feira do Livro e deparou-se com a obra ‘O Santo Graal e a Linhagem Sagrada’, de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln. Foi quando descobriu os templários (monges guerreiros). Em uma semana, leu o livro e encantou-se com a história. Começou a pesquisar o assunto e pensou em escrever um roteiro para um filme, mas logo percebeu que o espectro que tinha em mente era bem mais amplo. O projeto então passou a ser escrever um livro – logo depois, ampliado para uma trilogia –, e Gallina mergulhou na leitura do tema: foram mais de 100 livros. Também tornou-se membro da Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH), participou de encontros para estudar a Idade Média, e assistiu a inúmeros filmes (documentários e de ficção), o que tornou seu estudo eclético, fugindo do academicismo. A cada obra que lia, sublinhava as passagens que o interessava, passando os trechos assinalados depois para o computador. Com isso, juntou mais de 10 mil citações.

Quando começou a escrever, se deu conta de que a história não caberia em três livros. “Organizei minhas anotações por ordem cronológica: das 10 mil, 2 mil estão datadas, em ordem de tempo. Meu romance foi fundamentado em uma cronologia histórica, e as citações norteiam o leitor”. Dos 10 anos juntando bloquinhos e montes de papel e organizando tudo dia após dia, saíram dois bancos de dados: um com fatos históricos, outro com suas criações. “Mesclei as duas coisas e, a partir daí, construí a obra”.

Seminário

Para discutir os mais variados assuntos ligados à Idade Média, Gallina organizou o seminário ‘O Cavaleiro do Templo e a Idade Média’, com curadoria da maisQnada administração cultural e o apoio da Livraria Cultura. O evento acontece sempre na primeira quinta-feira de cada mês, às 19h30, no auditório da Livraria Cultura, com entrada franca.

Confira a programação:

- 01/out/2009: A Mulher na Idade Média - Professora Paulina Nólibos (ULBRA)
- 05/nov/2009: Arqueologia e a Idade Média - Professor Arno Kern (PUCRS)
- 03/dez/2009: O Cinema e a Idade Média - Professor José Baldissera (UNISINOS)

A música

E, para escutar músicas alusivas à Idade Média, algumas, inclusive, compostas na época, a Rádio Vinil (www.radiovinil.com.br) criou a Rádio d'O Cavaleiro do Templo. Para ouvir, basta acessar o link : http://radiovinil.softhost.com.br/tunein.php/cavelirodotemplo/playlist.asx

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A época do trabalho




-E aí, tu me ligou ontem?
-Liguei, queria te falar da apresentação que eu fiquei de te mandar e não mandei até agora. Estou fazendo umas atualizações, mas já te mando!
- Tudo bem, sem problemas. Já falei com o responsável e ele ficou bem interessado. E daí, como tu tá? Tudo bem?
- Tudo bem, tô aqui trabalhando.
- Ah, pois é, eu também tenho que trabalhar.
- Então tá, depois a gente se fala.
-Beijos.
-Beijos.

E este foi o diálogo de duas amigas de infância e adolescência e que hoje em dia mudaram o enfoque do seu assunto. Foi a partir desta conversa, que eu tive com um amiga, que me dei conta de que a minha vida tem sido voltada ao meu trabalho e ao círculo que o envolve. Houve uma reviravolta e digamos que, hoje, eu tenho mais responsabilidade, e, em consequência, mais trabalho.

Estou adorando esta nova fase, mas às vezes cansa. Dá vontade de ficar vendo algum enlatado na TV, não para refletir, mas dar uma folga para o melão. E também dá saudade do tempo em que eu ficava em casa tomando Nescau e vendo A Caverna do Dragão. (Une!!!!) Por falar em folga, escrevo depois de um final de semana com feriado.Fui ver o (filme) Bruno. Comédia com o já conhecido humorista britânico Sacha Baron Cohen, que fez o Borat. Para quem gostou do Borat, o Bruno segue os mesmos moldes: cenas que se confundem com a realidade, em que fica difícil de distinguir se aquilo está acontecendo mesmo ou se é tudo armado. Mas dá para dar boas risadas com o personagem que tenta, de qualquer forma, chegar à fama no brilhoso mundo fashion.




Estou trabalhando na divulgação de um livro muito legal (próximo post) e cheia de trabalho na Happy. Por isso, este texto vai acabar aqui. Mas, com uma pergunta: dá para trabalhar ouvindo música? Eu acho que às vezes dá e às vezes não. Mas, de qualquer forma, a pedida do momento é: The Kinks, Part one Lola VS Powerman and the moneygroundn (lola, lololololola).


O trabalho dignifica o homem, mas também deixa ele muito cansado!